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Conheça os benefícios dos sistemas agroflorestais - 16/02/2018

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Os sistemas agroflorestais (SAFs) são uma alternativa a agricultura convencional, buscando minimizar riscos de degradação de solo e aperfeiçoar a produtividade agrícola. 

Os SAFs podem ser definidos como consórcios de culturas agrícolas com espécies arbóreas que, plantadas juntas e na época certa, controlam a competição e ajudam no desenvolvimento de cada cultura. Este sistema também colabora na diminuição da perda de fertilidade do solo e do ataque de pragas. 

Onde aplicar os sistemas agroflorestais?

O SAF pode ser aplicado para restaurar florestas, recuperar áreas degradadas ou no desenvolvimento de uma nova cultura.

Para iniciar o processo de recuperação, aconselha-se o plantio de árvores de rápido crescimento que contribuem para acelerar a disponibilidade de biomassa, o que irá promover a ciclagem de nutrientes e permitir o plantio de espécies mais exigentes.

Com isso, ocorrerá um equilíbrio biológico para promover o controle de pragas e doenças. Nesta área será possível estabelecer consórcios entre espécies de importância econômica, frutíferas e hortaliças. 

Benefícios dos sistemas agroflorestais

Além de contribuir para a preservação do meio ambiente, o SAF permite cultivar várias culturas ao mesmo tempo, despertando o interesse do agricultor que antes trabalhava apenas com a monocultura. 

Onde se planta hortaliças também é possível cultivar frutas e até mesmo árvores para geração de madeira ou consumo.

4 etapas do desenvolvimento dos sistemas agroflorestais

As cultivares plantadas nos sistemas agroflorestais podem ser classificadas em quatro categorias, de acordo com o portal Sítio Pema Agricultura Orgânica e Sustentável, referência neste sistema agrícola:

1- Colonizadoras: pastagens de área degradada ou transformada em pasto, sendo este formado por gramíneas e algumas leguminosas.

2- Pioneiras: caracterizadas pelo crescimento rápido e ciclo curto de vida, como o milho, feijão, verduras e arroz. 

3- Secundária Iniciais: apresentam ciclo de vida mais longo do que as pioneiras. Exemplos: mandioca, mamão, araruta, banana e várias árvores para lenha de ciclo rápido.

4.1- Secundárias tardias: são variedades como as de café, citrus, abacate, goiaba, jabuticaba e árvores para lenha de ciclo de 15 a 18 anos.

4.2- Climax ou Primárias: árvores de maior estrato e altura, em média mais de 18 anos, como seringueira,castanheira, entre outras.



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