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La Niña não deve ocorrer. - 21/09/2016

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O La Niña é um fenômeno natural oriundo da queda na temperatura das águas do Oceano Pacífico que gera mudanças significativas nas chuvas e nas temperaturas ao redor da Terra. As últimas ocorrências com forte intensidade foram registradas de 2007 a 2008.

Para que ele ocorra, o desvio da temperatura na região central do oceano Pacífico deve ficar em -0,5°C por pelo menos cinco meses seguidos (ou três trimestres móveis seguidos). Mas desde junho, o desvio da temperatura oscilava em torno deste mínimo, e a partir do fim de agosto, o desvio ficou acima de -0,5°C e sem expectativa de uma nova queda em um curto período. Essas condições de neutralidade do oceano devem durar até maio.

Muitos especialistas vinham acompanhando, principalmente nos últimos meses, os movimentos da temperatura a fim de confirmar a ocorrência do fenômeno a partir deste mês de setembro. E o que se verificou foi que esse resfriamento medido, de fato, não seria suficiente para confirmar o surgimento do La Niña.

Com isso, a tendência para o Brasil é de menos chuva que no ano passado na Região Sul e mais chuva que o registrado no último período úmido no centro e norte do país. Também são esperadas temperaturas mais baixas que as registradas no último período úmido. O fato de termos ou não um fenômeno configurado por causa de décimos de grau pouco ou nada afetará a previsão para a próxima safra de verão.

Segundo os especialistas, de um modo geral, o fato de não termos um La Niña até colabora com a safra do Rio Grande do Sul. Durante o verão com neutralidade climática já é normal ter períodos de estiagem e, se tivesse um La Niña, esse risco aumentaria, principalmente em dezembro. Como não haverá mais La Niña, o risco de escassez de chuva diminui.



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